Amamentar pela primeira vez é delicado para mãe e bebê. O período exige informação e paciência, porque ambos estão aprendendo algo novo. Ler sobre o assunto, ajuda a mãe a se preparar e reduz a insegurança característica do início do processo.
Na hora de amamentar o recém-nascido, é importante se atentar a dois aspectos. Primeiro, a posição adequada do bebê e como ele abocanha o bico do seio da mãe. Depois, a frequência, quantidade e qualidade das mamadas.
Posição adequada do bebê
A pega correta é essencial para o sucesso da mamada. O corpo do bebê precisa estar apoiado com segurança e a barriga deve estar encostada no corpo da mãe. Barriga com barriga, na posição tradicional, ou barriga com costela, na posição invertida.
Mas como saber se a pega está correta? Um bom termômetro é o desconforto da mãe. As primeiras mamadas tendem a ser mais dolorosas e desconfortáveis, mas logo a mãe se habitua e a dor sinaliza que a abocanhada do bebê está incorreta.
O ideal é que o bebê abra bem a boca, em formato de “o”, para abocanhar bico e auréola do seio da mãe. Além disso, a boca do bebê deve ficar em formato de “peixinho”, com os lábios para fora e o bico do peito da mãe encostando no céu da boca.
Frequência e qualidade das mamadas
Recém-nascidos mamam cerca de 5ml a 7ml por dia. Essa informação já é suficiente para aliviar o nervosismo de algumas mães. Não tem nada de errado com você, recém nascidos mamam pouco.
É preciso ficar atento a frequência das mamadas, o ideal é que o tempo entre uma e outra seja de no máximo 3 horas. Mas, nos primeiros 3 meses, é interessante praticar a livre demanda, oferecendo o peito para o bebê mamar mesmo em intervalos menores.
O estímulo ajuda na produção de leite e a prática melhora a qualidade da mamada do bebê. Amamentar durante a madrugada também é uma ótima dica, esse é o período de maior produção de leite na mama e o estímulo é muito bem-vindo.
Uma boa mamada não faz barulho, por isso fique atenta aos sons que o bebê faz enquanto está no peito. Certifique-se que o nariz esteja livre e que o bebê possa respirar sem dificuldade. Se for necessário, tire o bebê do peito e o reposicione.